O poema:
Uma fruta na boca
Vi o nome de uma moça e me deu uma inveja danada do nome dela.
Ela tem nome de fruta.
AMORA.
O nome, ok? Não vamos misturar as feiras.
Acho que se tivesse esse nome seria menos tensa, mais risonha.
É, não teria insônia.
Teria a voz um pouco rouca, seria um pouco mais louca e a roupa vestiria pouca.
Meus cabelos seriam vermelhos, teria silicone nos seios, falaria pelos cotovelos.
Com esse nome de fruta seria muito culta, de noite a sua puta com olhos pintados de blue.
Teria um gosto doce igual a doce.
Me chamariam AMORA esse seria meu nome.
Mas daqui de onde invejo abro a boca e a rima sai tão pouca.
Meu nome é tão comum como um nome de mulher qualquer.
Fico tensa, fico séria sou como tantas no sufixo
Ana Ana
Pega esse cacho, sua banana.
Uma fruta na boca
Vi o nome de uma moça e me deu uma inveja danada do nome dela.
Ela tem nome de fruta.
AMORA.
O nome, ok? Não vamos misturar as feiras.
Acho que se tivesse esse nome seria menos tensa, mais risonha.
É, não teria insônia.
Teria a voz um pouco rouca, seria um pouco mais louca e a roupa vestiria pouca.
Meus cabelos seriam vermelhos, teria silicone nos seios, falaria pelos cotovelos.
Com esse nome de fruta seria muito culta, de noite a sua puta com olhos pintados de blue.
Teria um gosto doce igual a doce.
Me chamariam AMORA esse seria meu nome.
Mas daqui de onde invejo abro a boca e a rima sai tão pouca.
Meu nome é tão comum como um nome de mulher qualquer.
Fico tensa, fico séria sou como tantas no sufixo
Ana Ana
Pega esse cacho, sua banana.
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