Que a verdade seja dita: o mundo precisa, cada vez mais, de pessoas
inteligentes que saibam a hora de assumir o risco e a hora de desistir
deles. Porque pular fora é preciso e, viver no banho-maria do
conformismo, meu caro, não dá!
Vamos encarar a verdade: saber o momento certo de cair fora é um
grande desafio para qualquer ser humano. E, independente do assunto,
enxergar a situação sob uma ótica realista e analisá-la para ver o que
realmente é ou deixa de ser é coisa para quem tem culhão.
Recentemente, li um post no Facebook que dizia o seguinte, se você
puser um sapo numa panela de água fervendo ele pula fora e salva a
própria vida. Mas, se você o colocar o sapo numa panela de água fria e
for esquentando aos poucos, ele não percebe a mudança da temperatura,
vai se ajustando à temperatura e, quando a água está perto do ponto de
fervura, o sapo tenta saltar para fora, mas já não consegue, pois está
cansado devido a tantos ajustes corporais que teve que fazer durante as
variações térmicas. Aí então ele morre.
Há quem diga que o motivo da morte do sapo foi a água fervendo,
outros afirmam que, na verdade, o que o matou foi a sua incapacidade de
decidir quando pular fora. Mas eu digo que, independente do motivo real
da morte do pobre coitado, essa história me faz crer que o mundo
precisa, cada vez mais, de pessoas inteligentes que saibam a hora de
assumir o risco e a hora de desistir deles. Porque pular fora é preciso
e, viver no banho-maria do conformismo, meu caro, não dá!
Bom mesmo é tomar decisões para aprender, com o tempo e da forma mais
gostosa possível, a importância de entender a vida, suas fases e marés,
às vezes bem turbulentas, às vezes cheias de calmaria. E perceber que,
olhar o mundo com a grandeza de quem tem um tesouro guardado dentro do
peito, mas sem ninguém saber, é bom pra caramba. Afinal, essa
preciosidade existe sim dentro de nós.
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