13 de ago. de 2014

No que é o natural a beleza real se instaura. Da truculência, apenas o gozo apressado e o vazio do muito que é no raso, vazio. Ela sabe da sua dor. Ela sabe da ausência de sentido que tornou das suas ações, a caça incessante. Os modos antigos repetidos, repetitivos que compensam sempre a falta do que ela nem sabe mais o que é, tamanha hipérbole do desejo artífice nas horas multiplicadas dos seus dias de solidão. Tentativa de preencher no gozo da carne, o espírito...E do amor, pro lixo com ele, não vale o sêmen da aventura; efêmera mas que como droga, nos faz vivos 2 ou quatro ou de quatro segundos - E porque te encontro de viés, assim no ambiente do irreal , sem aviso e te mostras a mim e a todos os outros desnuda de carne e talvez de alma? Te mostras a qualquer um, qualquer de passagem nas páginas de livros inexistentes.... E vi, como outrora, que te tranformastes em tudo aquilo que desejavas no sigilo da tua doença. Corpo duro sem desejo, um desejo inventado irreal sem libido; Frankestein sexual, amor anabolizante, alma dura anabolizante te tranformastes em coração anabolizante...E de beleza inventada, irreal, velha, dura...te fizeste o contrário da tua intenção. Chegou pra ti, como sísifo reverso, finalmente, a feiúra. Cara inchada de bomba...tinhas beleza natural, exuberância que aflorava e exalavas de sexo lindo; e de tanto se dar sem sentido e se oferecer sem risco na intenção do egoísmo, ficaste na sala da feiúra, inventando tudo isso, de sexo falso repetitivo irreal e sem...amor.

Texto de Leonardo Ventura.

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