No
que é o natural a beleza real se instaura. Da truculência, apenas o
gozo apressado e o vazio do muito que é no raso, vazio. Ela sabe da sua
dor. Ela sabe da ausência de sentido que tornou das suas ações, a caça
incessante. Os modos antigos repetidos, repetitivos que compensam sempre
a falta do que ela nem sabe mais o que é, tamanha hipérbole do desejo
artífice nas horas multiplicadas dos seus dias
de solidão. Tentativa de preencher no gozo da carne, o espírito...E
do amor, pro lixo com ele, não vale o sêmen da aventura; efêmera mas que
como droga, nos faz vivos 2 ou quatro ou de quatro segundos - E porque
te encontro de viés, assim no ambiente do irreal , sem aviso e te
mostras a mim e a todos os outros desnuda de carne e talvez de alma? Te
mostras a qualquer um, qualquer de passagem nas páginas de livros
inexistentes.... E vi, como outrora, que te tranformastes em tudo aquilo
que desejavas no sigilo da tua doença. Corpo duro sem desejo, um desejo
inventado irreal sem libido; Frankestein sexual, amor anabolizante,
alma dura anabolizante te tranformastes em coração anabolizante...E de
beleza inventada, irreal, velha, dura...te fizeste o contrário da
tua intenção. Chegou pra ti, como sísifo reverso, finalmente, a feiúra.
Cara inchada de bomba...tinhas beleza natural, exuberância que aflorava
e exalavas de sexo lindo; e de tanto se dar sem sentido e se oferecer
sem risco na intenção do egoísmo, ficaste na sala da feiúra, inventando
tudo isso, de sexo falso repetitivo irreal e sem...amor.
Texto de Leonardo Ventura.
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